segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Perguntar? Não ofende!

Autor: Maria de Deus Oliveira

O ato de ouvir é algo fascinante e gratuito, mas infelizmente nos esquecemos disto com freqüência. Ouvimos muito pouco nossos filhos, pais, amigos, parentes, amores, alunos, etc., principalmente as pessoas com as quais convivemos diariamente. Somos fluentes ao falar, mas na hora de colocar os ouvidos para funcionar, devaneamos, não prestamos atenção, abanamos simplesmente um não, ou pior, fazemos ouvido de mercador...
A gagueira é causada pelos próprios pais que utilizam aquela obsoleta frase: “Cale a boca menino!”. A continuada interrupção da fala, entrecortando a voz, a criança perde a espontaneidade, tornar-se tímida, até finalmente ficar gaga! Olha a responsabilidade gente, não sejamos inconseqüentes, e sim generosos.
È sabedoria e mais que uma arte, prontificar-se para ouvir. Interagir com o pensamento de alguém, é trocar conhecimentos. Todos nós merecemos ser ouvidos mesmo que sejamos muito desafinados e só o amor pode afinar qualquer instrumento num passe de mágica.
Quer um maravilhoso final de semana? Faça duetos, trios, quartetos etc. Enfim, harmonize o seu compasso, pois embora tenhamos todo mundo ritmos, sonoridades e linguagem diferentes, quando na dança um guia e o outro acompanha é um show à parte que dá a idéia de um corpo só, a flutuar. Então, radar ligado para captar e interpretar o som do amor. Uma hilariantemente antenada e iluminada audição que vai se deliciar em ouvir e aplaudir todos os atores dessa obra maravilhosa chamada vida, porque uma peça de teatro, ou filme, só faz sucesso quando existe uma sedutora anjinho e um seduzido bandido, ou vice-versa, senão vira monótono! Ai! Desculpa! Monólogo. Pode ser o melhor ator do mundo, mas é um saco, ou seja, ovário, sei lá!!! Depende do sexo do ouvidor. Viva a liberdade de expressão no falar, cantar, explodir em emoção. Faça alguém feliz e saudável. Ouça!

Livro: Alinhavando Palavras - Sem pé, nem cabeça. I VOLUME

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AMOR, PAIXÃO E AMIZADE!

      Para ser feliz é preciso ser mais sonhadora e menos racional e a nossa fantasia converta o mundo comum em mágico, onde se possa viver...