sábado, 2 de julho de 2011

ALEGORIAS AMOROSAS

        Maria de Deus Oliveira

O carnaval iniciou no período de festas regidas pelo ano lunar no Cristianismo da Idade Média.  A palavra está relacionada com a idéia de "afastamento" dos prazeres da carne, marcado pela expressão "carne vale", que transformou-se no vocábulo "carnaval", entretanto, o entrudo hoje tem uma simbologia totalmente diferente, tornou-se motivo para exibição dos corpos cada vez mais nús e em vez de afastar as pessoas, une-as para desfrutar momentos de extremo prazer carnal, despertado pela intensa sensualidade da beleza humana exposta de forma provocante e que diante da sensibilidade do libido, misturado a bebidas alcóolicas,  e mais, ambientes propícios a liberalidade do id, homens e  mulheres entregam-se as paixões e desejos lascivos. Durante o periódo carnavalesco vive-se muitos impulsos regidos pelas emoções que envolve desde a atração física  até amores jamais esquecidos. Repetem-se casos de amor como o triângulo amoroso das fábulas inesquecíveis e sempre presentes na festa pagã, os personagens da fantasia de Pierrô, Colombina e Arlequim. Há muitos anos o intróito, a essência real carnavalesca, acabou. Naquela época sim era uma delícia brincar o carnaval, com o mela-mela, serpentinas, confetes, papangus, um  período que não havia malícia, mas só alegrias, uma brincadeira pura, sem agressões físicas, que formava concentrações de pessoas para festejar  essa grandiosa festa  colorida popular. 

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AMOR, PAIXÃO E AMIZADE!

      Para ser feliz é preciso ser mais sonhadora e menos racional e a nossa fantasia converta o mundo comum em mágico, onde se possa viver...