Autor: Maria de Deus Oliveira
Para auxiliar no recomeço é preciso: Desnudar a alma. Banhá-la com muito sumo de rosas imaginárias, perfuma-la, vesti-la de alegria, pegar carona nas asas da felicidade e buscar um lugar onde não só o espírito e coração, mas também o corpo possam integrar-se num paraíso de emoções boas, permitirem fluir a beleza de amar e ser amado. O amor invadir cada espaço do nosso eu, então, acreditar em si, que é possível ser feliz, mas tem que desejar ser, viver em humilde e não perder a esperança e fé em si e nos outros.
Jamais ser remanso, porque é água impura, estagnada, pode virar lodo de angústia, ou a lama da vingança, intolerância, desamor, vaidade, egoísmo, inveja, luxúria, soberba, inimizade, mesquinharias, coisas pequenas de almas mixurucas e sem valor algum.
Ser rio, desses de corredeiras fortes, de águas cristalinas e que consegue afastar do caminho e deixar bem para trás todas as pedras de mágoas, desilusões, amarguras etc. Transparente em boas ações e intenções de fidelidade, amizade, companheirismo, solidariedade, irmandade, fraternidade e visto através do olhar confiante e seguro. Quando o espírito renovar-se, desaguar no mar, tornar-se água serena onde é permito navegar sem medos e sem perigos. Tornar-se um oceano de benignidade onde todos possam mergulhar e se sentirem purificados, extasiados e encantados de amor quando se encontrarem. Viver para ser feliz e contribuir com a alegria do próximo e que este nos veja sempre como porto seguro e não deseje nunca mais navegar por outros mares, mas confiar em desaguar sempre juntos conosco por qualquer caminho...
Livro: Alinhavando Palavras – Sem pé, nem cabeça. I VOLUME
Um comentário:
Dede!
Nossa! Sua positividade é contagiante! Parabéns pela obra!
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