AUTOR: Maria de Deus Oliveira
Aos amigos e amantes da poesia...
Só uma alma extremamente poética é capaz de decifrar uma mensagem que aparentemente não tem significado algum, mas que contém nas entrelinhas, a magnífica sinergia abstrata do pensador lírico. Quem sabe interpretar qualquer mal traçada linha esboçada pela imaginação sonhadora da poesia, deve conter dentro de si muito talento, apenas não sabe explorar e lidar com isso, porque a poesia, versos, prosas poéticas ou sonetos, são presentes para o espírito, esteja ele aflito ou alegre, descompassado ou lascivo, depressivo ou em alardes.
Para escrever não é preciso de estética, rima ou simetria, mas simplesmente dar vazão a criatividade que aflora através da mão, intuída pela emoção provocada pelo corpo, alma, pensamento e coração.
Registre seu pensamento e o exponha através das mágicas palavras que podem atuar para fazer muito bem ao estado emocional de alguém e por isso desejo que Deus sempre ilumine as pessoas em suas noções poéticas, porque o escrever é como qualquer habilidade que exige exercício e prática. Quem tem inteligência para dominar qualquer conhecimento de alto nível diverso é porque veio predestinado pelo talento inato.
O fato de não ser uma autoridade no assunto, não nos coíbe de expressar nossos sentimentos. È proibido ter vergonha. Imagine e registre. Exercite e aprimore a cada dia, isso aumenta cada o incentivo em escrever cada vez mais.
Tenho uma amiga, Myriam de Fillipis, italiana, escritora, residente no Rio de Janeiro, que disse invejar: - “Daquela inveja que seria mais certo chamar de admiração”, as pessoas como eu que alimentam um coração adolescente, gostam do mel e do açúcar nas palavras, que não confundem sonho com utopia, não querem ouvir nem falar, pois para elas o improvável é realidade e o impossível é realizável. Essas pessoas são donas de uma riqueza que só podem entender as almas capazes de se elevarem acima das mesmices do quotidiano e de apreciarem um poema bem adocicado e lambuzável. Elas deviriam emprestar seus sonhos para dar mais colorido a vida dos descrentes, de que a felicidade existe e que se pode possuí-la para sempre.
Eu sou fã de textos de amor e do cotidiano, de auto-estima, contos, poesias, poemas e principalmente como é gostoso conviver com a sensibilidade linda e genuína das literaturas narradas em prosas poéticas, porque, como uma verdadeira nordestina, considero-me uma repentista com muito orgulho.
Escrever é o grande prazer da minha vida e felizmente ou infelizmente, eu tenho um coração adolescente, porque acredito que o amor é o sentimento que move o mundo, derruba preconceitos, discriminação, promove a paz e nada sai perfeito se não houver uma porção de amor na produção de qualquer trabalho.
Adoro mergulhar na fantasia e convido você a vir comigo através do meu livro, quem sabe você goste do que eu escrevo e ficarei muito feliz e grata em receber sugestões de corações joviais que possam servir-me de inspiração e partilhar amor fraterno, esperanças, e fé em Deus, que nos dá a cada ano 8.760h para restabelecer todas as frustrações sofridas, reescrever nossa história sem medo de arriscar e fracassar diante das oportunidades.
É essencial aprender a ouvir os “nãos”, como se ouve os “sins”, sem rancor e hostilidade, senão nunca aprenderemos a perdoar e a não sentir culpas. É péssimo esbarrar nas negativas. Magnífico escutar apenas sins, mas na vida nada é perfeito e nem as coisas acontecem sempre como desejamos, portanto, é muito importante aceita-los esportivamente, sem mágoas. Quem diz um não, tem como obrigação explicar o porquê, principalmente para uma criança, sem rodeios, com determinação e não fraquejar, porque, ao descobrirem o seu poder de sedução, adeus. A partir daí jamais serão perdedores dentro do seu contingente e sofrerão muito quando chegarem ao mundo real, ao contexto dos “NÃOS” e encontrarem as portas fechadas para o seu ego, desabam. Escutei muitos “nãos” e chorei muito, entretanto hoje, cada vez que supero um não, me sinto fortalecida por colocar na balança e avaliar a importância do resultado e chego à conclusão de que apesar de adorar sins, sinto-me aliviada, quando desobrigada da responsabilidade acometida certamente por alguma tolice.
Errou? Ter humildade para assumir e pedir perdão, é treinar para aprender a ser livre. Os ingleses e mais os homens que se denominaram como os donos dos espaços, criaram à hora para dominar o tempo dos menos privilegiados. Amordaçaram as palavras e utilizaram os grilhões para acuar os menos favorecidos, mas na atualidade, só é lacaio quem quer, e o mais triste é ser escravo de si mesmo, alienado ao conformismo social. Todos os anos se repete 365 dias de chances para garantir a nossa liberdade carnal, espiritual e de expressão.
Livro: Alinhavando Palavras – Sem pé, nem cabeça. I VOLUME
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