Autor: Maria de Deus Oliveira
Vim interagir meus pensamentos com você, porque, sabemos como é boa essa troca de energia, mas não quero uma troca vazia, eu escrever e você ler. Mesmo escrito de forma abrangente, pense que eu escrevi para você. Sabe por quê? Porque sempre queremos ser ímpar na vida das outras pessoas.
Já prestou atenção que não temos facilidade em dividir o amor que recebemos? Nosso ego não permite: só meu, somente meu. Interessante é que o nosso amor, nós podemos distribuí-lo à vontade e sem restrições. Quanto mais, melhor. É que nem ônibus, sempre cabe mais um. Existem pessoas que eu não sei classificar, se os ciúmes as transformam em mesquinhas ou desequilibradas, porque agem iguais a certos manipuladores de seitas, se utilizam de lavagem cerebral. Neste caso têm ojeriza a tudo que faz parte do mundo exterior do outro e que possa afastá-lo do seu centro de domínio. Suas idéias são insanas e se desgasta para combater o inimigo. Se não consegue, tornam-se amargas, frustradas e deixam de viver a sua própria vida para guerrear com os seus inimigos. Infelizmente sempre perdem a batalha porque eles só existem na fertilidade da imaginação: odeiam os amigos bonitos da pessoa amada; time de futebol (caía um temporal, falte energia ou que a televisão saia do ar somente durante o jogo); salão de beleza: pra que? É bonita com o que Deus lhe deu; se pudesse viver de rendas não iria nem trabalhar; se fosse possível colocaria uma coleira com o nome escrito, não do animal de estimação, mas do dono dele; o filho dá mais atenção à namorada? Quer se matar: - Deixou de me amar; dar o primeiro pedaço de bolo ou atender outra pessoa antes: foi preterido. Enfim, você que é vítima, olhos e ouvidos atentos para não cair na tentação de utilizar educação e manifestação de felicidade extra-clausura. É perigoso qualquer deslize. Infelizmente terá que embarcar numa vida dupla ou emigrar para sempre da caixa de Pandora.
Meu Deus! Somos grandiosos em dar e receber amor, mas avarentos demais para dividi-lo. Sentir ciúmes é um eterno sofrer e muitas vezes nem a terapia cura. Quanta coisa boa deixa-se de viver por conta dessa doença? Por que será que existem essas coisas destruidoras? Não há explicação. Não há receita pronta para se trabalhar com o ser humano. Se existisse não seria necessário haver psicanalistas, ia-se na farmácia, comprava algumas pílulas, ingeria e estava curado. Então vamos raciocinar. Será que vale a pena sofrer tanto em vão, se ninguém pode ler o pensamento do outro para constatar a verdade sobre suas dúvidas? Isso é igual a querer desvendar um crime, só quem sabe o que se passou na realidade é réu e a vítima. O resto é tudo especulação, conjectura, e a verdade ninguém vai conhecer, sempre será uma incógnita.
A vida é curta. Curta a vida, porque, quanto mais se olha para trás, ela corre muito mais. Desculpe, na realidade eu ia falar de outra coisa, a apresentação do livro, mas fui enveredando por outro caminho. Bem, já que é assim, explanarei rapidamente. Está meio fora de moda às pessoas terem a paciência de ouvir, mas pretendo que isso não ocorra aqui, porque alinhavei palavras para falar dos sentimentos nobres e de várias formas para não cair na rotina: prosa poética, versos, textos sobre amor, amizade, felicidade, alegria, saudade etc.
Partilho com você coisas boas, experiências de vida, alimento para a auto-estima. Tenho certeza que juntos estaremos dando mais passo em direção para a amizade e a paz nas sociedades. Ambiciono que aprecie a leitura sem pé e sem cabeça, mas escrito com muito carinho para as pessoas que gostam de navegar na magia das palavras. Participe das edições de:
Alinhavando Palavras. Sem pé, nem cabeça.
I VOLUME
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