
Meu
coração era plácido, batia tranquilamente no meu peito, era meu amigo...de
repente enlouqueceu, a bater desordenadamente, uma taquicardia doentia, arfando sem parar, deixando minhas mãos
trêmulas, suando frio, enfim, se bandeou de mim, correndo atrás de um
forasteiro, tudo por causa do intrigante cérebro que registrou um rosto, enviou
a mensagem: - É esse! Ambos fizeram um motim contra o meu desejo de
bater em retirada, de fechar todas as comportas do meu eu, mas como posso
revogar as ordens que eles comandam e desde
então, aquela figura alojou-se de graça
no pensamento e não consigo fazer o despejo... definitivamente fiquei vulnerável
àquele frio na barriga, ao encantamento, o sorriso que se estampa no meu rosto ao
ver aquele mago do amor e ao ensejo de correr ao seu encontro, chocar meu
coração no dele e dizer: - Eu te amo!