Hoje fiquei pensando sobre a saudade, simbolizada por sentimentos controversos e complexos.Há momentos que vivemos uma intensa alegria quando navegamos nas recordações que apesar de longínquas, nos fazem tanto bem para pele, corpo e rejuvenesce nossa alma ao ponto de nos levitar ao ápice do prazer, porque revivemos com tanta intensidade, que a nossa adrenalina nos faz sentir fortes emoções, ao lembrar daquele delicioso visgo no olhar, o acelerar descompassado do coração, sorrisos que não querem se calar mesmo depois de tantos anos. A verdadeira saudade é aquela que nos faz reviver um frenesi ímpar, inusitado, inesquecível, vindo de um universo especialmente terno e calorosamente amoroso. As palavras são interpretadas de acordo com o contexto a que pertence. Ele é que vai definir o verdadeiro significado do significante, e para falar a verdade, o vocábulo saudade é atraente, bonito e que provoca curiosidade entre as pessoas sobre os fatos que desencadearam essa querência de reviver o passado, então, ela só devia conter boas recordações, jamais sofrimento e que só produzisse risos com muita alegria em recordar momentos que foram importantes para a nossa felicidade Em outras instâncias, deveríamos anular e jamais deixar subir a tona do pensamento, os instantes carregados de tristeza, mágoas, enfim, tudo aquilo que nos passa uma rasteira e de repente nos sentimos como se sugados por areia movediça sem conseguir salvação, ou descendo ao fundo do poço onde não encontraremos mais forças para subir até a tona. É a entrega total, é o homem se abandonado e entregando os pontos ao desequilíbrio mortal.
Hoje fiquei pensando o que a saudade produz na gente. Aquele vazio, aquela formigação nos nervos, aperto no coração, estação de inverno no pensamento que congela os movimentos.Um mal estar que não há remédio para remediar, que não há companhia capaz de substituir e o único consolo é chorar. Saudade é um banzo terrível que ataca o nosso corpo e que nos deixa sem perspectiva de nada pois a comida não tem sabor, água parece salobra e o ar parece ser insuficiente para inspirar, os suspiros são visíveis, contínuos que dá até pra todos notar. Quando perguntam o porquê de tanta agonia, desabamos a chorar. Melhor ficar quietinha pra ninguém perceber porque no nosso rosto só transparece o sofrer, e se for explicar em palavras, proferimos: Ai Deus, quero morrer!
Autor: Maria de Deus Oliveira
Como dois pesos e duas medidas diferentes, podem ser denominados pelo mesmo nome? Certas palavras deveriam ter apenas um significado: partilhar e recordar momentos que foram gratificantes e elevaram o nosso espírito ao infinito de amor, jamais sofrimento.Convido você para beneficiar esse contingente da saudade, colocar travas no cérebro e no coração contra as lembranças ruins que pretendem se arraigar na nossa alma.
Só vamos nos permitir daqui por diante ideias que contemplem os anseios aliados ao bom humor. O ser humano veio para terra designado para ser feliz, como já se referia os antigos filósofos gregos. Dizem que só é feliz quem quer! Vamos tentar?
Prosa poética
Prosa poética
Hoje fiquei pensando o que a saudade produz na gente. Aquele vazio, aquela formigação nos nervos, aperto no coração, estação de inverno no pensamento que congela os movimentos.Um mal estar que não há remédio para remediar, que não há companhia capaz de substituir e o único consolo é chorar. Saudade é um banzo terrível que ataca o nosso corpo e que nos deixa sem perspectiva de nada pois a comida não tem sabor, água parece salobra e o ar parece ser insuficiente para inspirar, os suspiros são visíveis, contínuos que dá até pra todos notar. Quando perguntam o porquê de tanta agonia, desabamos a chorar. Melhor ficar quietinha pra ninguém perceber porque no nosso rosto só transparece o sofrer, e se for explicar em palavras, proferimos: Ai Deus, quero morrer!
Autor: Maria de Deus Oliveira
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