Autor: Maria de Deus Oliveira
Entrei de cabeça no mundo
Quis correr atrás de tudo
Tinha pressa onde passava...
Cada vez eu percebia
Que as raízes que criava
Transformavam minha vida
Numa carga mais pesada.
Fui acumulando coisas
Quinquilharias ousadas
Mas aquilo não me provia
Não me valiam de nada
E todos os dias as perdia
Em minhas próprias passadas.
E aos pouco fui perdendo
Beleza, juventude e fé
Os complexos invadiam
O meu corpo de mulher.
Precisava mudar meu rumo
Meus anseios, meus caprichos
Pra ser feliz nesse mundo
É sábio desprover-se dos lixos.
E depois de tanto tempo
Vejo que simplesmente a vida
São emaranhados momentos
Que de repente se passa
Apenas tem uma ordem seguida
Que faz parte da jornada.
O que me resta enfim
Sempre fez parte de mim
Numa bolsa desgastada
De tanto bater a pálpebra
Vou carregar na partida
Gravada na minha alma
Metade da lágrima retida
No dia da minha chegada....
Tinha pressa onde passava...
Cada vez eu percebia
Que as raízes que criava
Transformavam minha vida
Numa carga mais pesada.
Fui acumulando coisas
Quinquilharias ousadas
Mas aquilo não me provia
Não me valiam de nada
E todos os dias as perdia
Em minhas próprias passadas.
E aos pouco fui perdendo
Beleza, juventude e fé
Os complexos invadiam
O meu corpo de mulher.
Precisava mudar meu rumo
Meus anseios, meus caprichos
Pra ser feliz nesse mundo
É sábio desprover-se dos lixos.
E depois de tanto tempo
Vejo que simplesmente a vida
São emaranhados momentos
Que de repente se passa
Apenas tem uma ordem seguida
Que faz parte da jornada.
O que me resta enfim
Sempre fez parte de mim
Numa bolsa desgastada
De tanto bater a pálpebra
Vou carregar na partida
Gravada na minha alma
Metade da lágrima retida
No dia da minha chegada....
2 comentários:
Lindo poema! Adorei também este seu lado criador.
Minha querida De Deus
Repentista...Poeta...Escritora...
Seja em que estilo for, você é minha "FAVORITA".
Essa é a vida de todos nós...num repente
Bjs
Homero
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