quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

MITOLOGIA GREGA: A HOMOSSEXUALIDADE



Amo ler a Mitologia Grega, porque sempre há uma explicação para todas as causas e efeitos que existiram e perduram até hoje. Atualmente bastante pesquisado por meio do conhecimento científico, alguns fatos que atravessaram séculos, a cada dia assume uma realidade contundente, mas continua sem embasamento teórico explicativo. Este especialmente está arraigado há muitas hipóteses vagas da religião e dos preconceituosos, é o homossexualismo. Atualmente pesquisas e estudos não formalizaram uma conclusão concreta em torno do assunto. As teorias freudianas vêm a cada dia sendo mais ultrapassadas, porque para as atitudes, emoções, aliás, qualquer procedimento do ser humano, não existe receita, porque as reações são adversas e proporcionais à subjetividade de cada sujeito. Qualquer método pré-estabelecido diante da complexidade do homem não terá eficácia. Diante disso resolvi trazer à tona a lenda antiga dos gregos, porque cada um de nós, tem capacidade para formar sua própria opinião sobre o assunto: homossexualidade.
ZEUS era o mais poderoso dos deuses.
Um dia ele viajou e os andrógenos que eram considerados seres inferiores pelo físico diferenciado dos demais, porque apesar de possuírem dois braços, duas pernas, um tronco, porém, tinham dois corações, duas cabeças e dois sexos. Existiam 3 tipos de andrógenos: com dois sexos femininos; com dois sexos masculinos e o último com um sexo feminino e o outro feminino num mesmo corpo.
Eles resolveram fazer uma festa na ausência do poderoso rei dos deuses e em seu paraíso, onde lhes era proibido entrar. Zeus volta antecipadamente e ver que os andrógenos estão promovendo a maior orgia dentro do seu palácio, onde só podia entrar os deuses perfeitos, e, revoltado pela afronta dos seres considerados inferiores, com muita raiva, mandou mata-los, partindo-os ao meio. E assim os algozes fizeram, partiram todos.
Eros, o cupido, sempre generoso, e filho de Zeus, ficou com pena e implorou para que ele perdoasse e os trouxesse de volta a vida. Depois de muita insistência Zeus perdoou, e assim os andrógenos retornaram a viver. Mas para que pudessem se movimentar normalmente, cada um teria quer ir em busca do seu par, para se completarem e acabar o sofrimento que se instalara no coração pela ausência do seu parceiro. Os andrógenos de sexos diferentes se juntaram e a partir daí surgiu entre eles, e até hoje existe o amor heterossexual, entre o homem e a mulher; os de sexos iguais tanto do masculino como o do feminino, juntaram-se entre si, e esse encontro desencadeou um novo sentimento, o amor espiritual e carnal entre pessoas do mesmo sexo, porque perceberam que um sem o outro não poderiam sobreviver, e assim nasce o amor homossexual. Portanto é preciso que se respeite o direito de cada um, porque o nosso direito acaba quando o do outro começa e vice-versa, e como diz a bíblia: ”Não julgues para não seres julgado”, afinal não sabemos do futuro!
O importante é valorizar o amor, o respeito que existe entre as pessoas, não importa como ele aconteça. Feliz é quem ama, o amor maior, e se existe entre essas pessoas que o preconceito trata como “diferentes”, respeite, pois o amor que elas sentem, tem o mesmo valor que as pessoas “ditas normais”, que se amam! O amor tem por finalidade contentar prover a humanidade de felicidade! Infelizes são os que não sabem amar.
Não sejamos preconceituosos, racistas ou discriminadores. Ninguém tem direito de julgar o outro, e lembre-se, que a língua é um pedaço de carne que não tem osso, então é preciso ter cuidado com as larvas de fogo que podem ser lançadas por meio dela, porque se houver um vento terral, vai queimar não só as palavras, mas a boca, a língua, o coração e também a alma, penalizada pela malícia, inveja e principalmente a maldita discórdia existente dentro do ego.
Que Deus tenha misericórdia pelos que têm a miséria e outros tipos de maldade no coração, e que dele apenas emana perversos pensamentos. Que Deus abençoe aqueles que pregam o humanismo, igualdade, fraternidade e liberdade.
Autor: Maria de Deus Oliveira.
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