A
felicidade deveria ser igual ao celular, quando o perdemos, ligamos
para o número e o localizamos pelo toque de chamada. Porém, a felicidade
adora brincar de esconde-esconde, mas não tem espírito esportivo para
nos ajudar a encontrá-la e participar de jogos que ajude a indicar sua
direção. Lembra daquela brincadeira de criança que se mostrava o objeto,
colocava-se uma venda nos olhos, rodava várias
vezes a pessoa e depois soltava para que fosse em busca do “tesouro”?
“Cabra-cega”. A cabra-cega vai por uma direção e orientamos através das
palavras: quente ou frio. Quando a resposta é que está pegando fogo,
está na eminência de encontrar o objeto. Achou! Ganhou! Vamos convencer a
felicidade de brincar conosco e quando ela responder que está pegando
fogo, seguraremos a danada e tranquemos no cofre do coração.
Infelizmente ela é abstrata, vira fantasma, vai embora... e adeus
felicidade... só nos resta chorar, lastimar....vê se encontra com ela
por aí, e, por favor, diz que estou a esperar que ela responda: - “Tá pegando fogo!”.... Preciso ser feliz...
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