Desde criança aprendi amar minha família e conheci o
sentimento puro que nos liga aos amigos. Um dia eu ouvi falar sobre outro tipo
de amor, que causava mágoas nas decepções ou euforia na reciprocidade. Eu não
tinha maturidade para captar que se pudesse amar uma pessoa desconhecida, que
ela invadisse de repente o pensamento sem permissão e dentro do nosso coração
fizessem uma maior bagunça nas pratileiras das emoções, sensações adversas, que
do nada extraía sorrisos, mas também era fonte de lágrimas de dor, numa infinidade
de sentimentos contraditórios. Causa frio na barriga, coração descompassado, tremedeira
em pleno sol quente, ansiedade de estar sempre junto e insônia amorosa de
saudade. Passaram-se décadas, o homem foi a lua, evoluiu a tecnologia, mas o
amor parou no tempo... nada mudou...as reações de quem ama são as mesmas, no
sofrer e no contentamento. O amor sempre será essa coisa que ninguém sabe definir, mas existe
dentro de nós de forma tão poderosa, que nos deixa surdos, mudos, cegos e
loucos....uma insanidade que só tem cura se formos amados na mesma intensidade..
assim é que se pode entender o que se
passa dentro do outro e buscar a fórmula
para se completarem com felicidade.
Viva a plenitude do amor!
by Maria de Deus Oliveira
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