domingo, 19 de outubro de 2008

Apelo de Amor





Autor: Maria de Deus Oliveira

Porque nos tornamos tão diferentes? Será que os seus sonhos se distanciaram dos meus? Os meus sentimentos sobre o amor ainda continuam tão vivos e você será que não se lembra mais dos seus?!
O que houve que apagou aquela chama que nos levou ao encanto e ao encontro do entrelaçar de nossas mãos, na troca das alianças, fizemos juras de amor eterno, promessas a Deus de nossos corpos permanecerem como marido e mulher em perfeita comunhão. Fico tão triste em saber que meu amor não mais lhe inflama, seu coração ficou oco? Duro? Arrefeceu, me esqueceu ou se perdeu em confusão?
O que aconteceu quero saber. Tentar mudar essa situação. Não sou mais tão jovem, mas tenho sonhos adolescentes que desmoronam e me fazem sofrer de solidão. Arrebatar seu desejo, poluir sua mente, com um amor contente, permanente, ardente a me bolinar com paixão. Eu quero que o nosso amor seja pra sempre, não apenas uma vaga lembrança, num espaço marcado, denominado por desilusão.
Vem, de você eu preciso, cada dia mais comigo, para renovar o caminho, numa rota com novo sentido e novamente fazer vibrar sonoramente o teu corpo dentro do meu. Estou despedaço, não tenho mais saída, se não fizermos algo, eu vou morrer aos poucos e não quero ser mais um daqueles que sucumbiu seus planos por um cruel desengano e no desencanto da vida. A esperança de ser feliz escafedeu-se? Onde será que se perdeu? Quero o amor em seus braços, em solene apogeu.
Vamos rever nossos desejos, fazer novos projetos que nos uniram e nos fizeram juntar os trapinhos e consolidar nosso viver. Quero ser companheiro, amar e ser amado, sonho realizado em seu amor, no seu ensejo de me querer. Pra sempre bem juntinhos desfrutar muito carinho e se possível querida, de amor morrer, pois estarei “atento” a tudo que vier de você e juro que cumprirei tudo aquilo que eu lhe prometer! Volta a ser adolescente aquela maluquinha que me enlouquecia de prazer. Vem de novo me fazer feliz, tenho pressa, porque já cansei de miseravelmente sofrer.





Livro: Alinhavando Palavras - Sem pé, nem cabeça.

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      Para ser feliz é preciso ser mais sonhadora e menos racional e a nossa fantasia converta o mundo comum em mágico, onde se possa viver...